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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Declarações de amor pelo menos uma vez na vida...

Nunca fui de mostrar muito os meus sentimentos. Não me apaixonei verdadeiramente muitas vezes e das poucas em que aconteceu, as pessoas nunca o souberam.

Preciso de muita calma, de muito espaço. Ninguém entra assim na minha zona de conforto. E foram precisos 31 anos para aprender (espero eu) alguma coisa com este comportamente padrão...


Nunca me entreguei no momento certo, raramente amei de coração aberto, na altura em que devia nunca disse o que sentia nem vivi o que o meu coração queria viver. Só cabeça, cabeça, cabeça. Coração de lado...

É assim que tenho vivido o amor. Sozinha. Sempre que concluo que amo, a pessoa já se foi, já desistiu...

No ano passado conheci-te, ou melhor, reencontrei-te. Dei-nos a oportunidade de nos conhecermos melhor.

Apaixonei-me por ti logo no primeiro dia, mas também nesse mesmo dia convenci-me que não sentia nada por ti...
Deixei-me ficar mas na verdade não fiquei de corpo e alma e a determinada altura foste embora. Não foste de vez, é certo, mas decidi que também não ficaria...
E é assim que se contraria o amor, que nos convencemos que não era agora, que pensamos que não tinha de ser... É assim que não se "vive".

Mas foi. Foi tudo. Aliás, é tudo. Tu és tudo. És demasiado especial, és a minha grande paixão e viver tão longe de de ti dói muito...

Ainda espero por ti apesar de me convencer que não. E a grande prova que tu és especial é que pela primeira vez na minha vida escrevi uma declaração de amor a alguém. Sem segundas intenções, mesmo sabendo que nada ia mudar, que estavas de viagem marcada e de compromisso com outra pessoa. Mas sabia que tal sentimento não deveria ficar guardado só para mim... E orgulho-me muito de o ter feito. Adoro-te e não me envergonho nada de o dizer agora.


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