Os amigos são mesmo o melhor do mundo! Para o bem e para o mal!
Eu conheço pessoas
excelentes, dou-me com várias pessoas fantásticas, mas obviamente que amigos
daqueles que nos acompanham na vida e para a vida, que nos respeitam e estão lá
sempre, são os que moram no meu coração. Os que têm lá uma casa.
Com os meus amigos sou muito próxima emocionalmente. Reparem
eles ou não, sempre que algo mexe com eles, mexe inevitavelmente comigo! Sou
capaz de não dormir, de sofrer, de ficar ansiosa ou mesmo chorar! E confesso
que não sei até, se por vezes mais por eles do que por mim.
É que aqui se coloca a questão de muitas vezes nos sentirmos
de pés e mãos atadas no que toca a ajudar os que mais amamos: quando as coisas
menos boas são connosco, parece ser mais fácil de viver, sabemos o que sentimos
(na maior parte das vezes), o que estamos a viver e parece que assim, com esse
conhecimento, damos mais facilmente “conta do recado”…
Com os outros tudo nos parece fugir de controlo… Como os
amigos estão, o que pensam eles, o que lhes dói exactamente e como os podemos
ajudar?! Quando as coisas não são cor-de-rosa e nada podemos fazer resta-nos
dar o ombro, a mão e ficar simplesmente ali. E isto é, por vezes, efectivamente
doloroso.
Mas hoje pensava se não será ainda mais perturbante quando
sentimos que podemos ajudar! Tentar ajudar... Não conseguir e continuar a
tentar. Podemos dar o exemplo, tentar puxá-los à realidade para não cometerem possíveis
erros e não conseguirmos fazê-los vir à tona!... É desesperante. Será sempre
duro ver alguém que gostamos verdadeiramente sofrer, mas é muito bom e
confortável saber que podemos ajudar pois ainda é possível… Por isso: “Amiguinhos que ainda não perderam tudo, por
favor orientem-se e sejam felizes sempre que é possível… Aprendamos uns com os
outros por favor! E tudo irá correr bem”.